18 maio 2017

Luz e sombra no Largo dos Lóios


Foi o uso dado a este espaço urbano ao longo do tempo que ditou o seu traçado irregular. Com efeito, o largo tem origem num arruamento que ligava a entrada da muralha românica, então existente ao fundo da actual rua dos Clérigos e denominada de Santo Elói, à rua do Souto, que hoje conhecemos como sendo dos Caldeireiros. Essa rua, chamada de Mendo Afonso, desapareceu no século XVII quando no seu lugar foi aberto um terreiro, que está na origem do que conhecemos hoje como Largo dos Lóios, aqui representado num destes dias de Primavera marcados pelo vento e pelo sol brilhante.




01 maio 2017

O 1º de Maio há 38 anos


Estávamos em 1979. A tela na fachada do edifício que albergara o Jornal de Notícias, na Avenida dos Aliados, dava o mote das comemorações do 1º de Maio, organizadas pela CGTP Intersindical: «Abaixo o Governo Eanes/Mota Pinto». O governo, de iniciativa presidencial, nomeado em Novembro do ano anterior, duraria até Agosto daquele ano, dando origem a outro governo de curta duração, como era timbre na época, o de Maria de Lurdes Pintassilgo. Como as imagens documentam, as comemorações, que no período pós-revolucionário ainda mobilizavam uma multidão, decorreram entre a contestação e o arraial popular.



29 abril 2017

A Praça e a Torre




A Praça da Liberdade e a Torre dos Clérigos que domina uma boa parte da cidade, numa tarde de tempo instável deste mês de Abril.

17 abril 2017

A Rua da Madeira



Outrora foi Calçada da Teresa, hoje é Rua da Madeira. Eugénio Andrea da Cunha Freitas, incontornável estudioso da toponímia portuense, diz-nos que a ladeira que liga a actual Praça de Almeida Garrett à Batalha, remontaria ao século XIV, quando se construiu a muralha gótica junto da qual corria. Mas, da Madeira porquê? Não há quem o explique. A intenção de quem a rebaptizou com esse nome perdeu-se no tempo.

09 abril 2017

Carmo e Carmelitas


A imagem demonstra a justeza da decisão de demolir os gaiolos metálicos que existiram, durante alguns anos, no lugar das esplanadas do Carmo, local que um vereador municipal designou como a ágora portuense, ao garantir o desaparecimento daquelas construções espúrias que tanta polémica causaram. Ao fundo, pode observar-se a Igreja dos Carmelitas Descalços (1619), cuja sobriedade clássica contrasta com a vistosa decoração rococó da fachada da congénere dos Terceiros do Carmo, de 1756.

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